
O tempo esse, teima em se arrastar para além de coxear. Diz que está velho, mas é só matreiro pois que quando o quero parado desata a correr que nem um louco desvairado.
Que estranho, nem reparava nos dias e agora..., sei de cor que dia é, conto-os como se conta o gado. Mas não quero contar, não gosto de números, mas vejam, até as horas conto.
Já sei, vou deitar fora relógios e calendários e separá-los no ecoponto... oh mas sei tudo de cor. Quem dera que tivesse aprendido a tabuada como sei o tempo da tua distância, provavelmente hoje seria Matemática e inventaria uma formula para subtrair o tempo quando não estás e somá-lo quando te sinto.
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