
Com as pontas dos dedos desenho a minha fantasia na tua pele morna, deixo-os deslizar tão suave e delicadamente qual brisa fresca num verão quente de ar rarefeito. Sinto o teu arrepio, tão repentino mas esperado, como uma avalanche mecanizada, que se estende por todo o corpo e te agita. Olho-te, demoradamente, imprimindo-te em sinapses por todo o meu cérebro, para que na ausência incontornável ainda te sinta.