
-Corro atrás do quê, ando à procura de quem, espero por... nem sei. Quando chego ao meu refúgio apercebo-me da solidão, do vazio, do silêncio frio e como que numa tentativa absurda de ignorar o óbvio, ligo o rádio, mas a musica não me aquece, não me reconforta, não me faz rir, a música apenas me faz recordar e nem sempre é uma boa opção.
Como algo apenas porque a condição humana o exige, dispo a "farda" diurna e coloco um pijama polar de cores garridas que me fazem sobressair a palidez da pele, desligo o rádio e vou para o meu leito apagar-me do mundo na esperança de em sonhos ter o que "aqui" não há...